26/11/2012 | 20h29
Leandro Melito
No primeiro semestre de funcionamento da Comissão Nacional da Verdade, a psicanalista Maria Rita Kehl iniciou um trabalho com indígenas e camponeses afetados pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Responsável pela investigação das violações de direitos humanos relacionada à luta pela terra, ela esteve duas vezes na região do Araguaia para colher depoimentos de camponeses e indígenas durante a repressão. Em sua última ida à região, Kehl acompanhou a criação oficial da Comissão da Verdade Suruí e participou de uma audiência pública com militares.
Em entrevista ao Portal EBC, a psicanalista fala sobre as visitas de trabalho ao Araguaia e a criação da Comissão da Verdade Suruí.
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