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Ato-debate na USP discute os 33 anos da Lei de Anistia | Caros Amigos

23/08/2012 | 16h41

O Fórum Aberto pela Democratização da USP realizará um ato-debate na segunda-feira, 27/8, a partir das 17h30 discutindo os 33 anos da Lei de Anistia e como a impunidade dos perpetradores das graves violações de direitos humanos da ditadura tem estimulado a repressão no presente, dentro e fora da USP.

Essa atividade integra o calendário da Campanha Por Uma Comissão da Verdade da USP e contará com a presença de Angela Mendes de Almeida (Observatório de Violências Policiais da PUC/SP), Aton Fon (ex-preso político e advogado de estudantes atualmente processados na USP), Heloísa Greco (Professora de História da UFMG e especialista na luta pela anistia no Brasil) e Márcio Sotelo Felippe (procurador aposentado e membro do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça).

O Fórum Aberto pela Democratização da USP reúne Adusp, Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), Diretório Central dos Estudantes (DCE-Livre da USP), Associação de Pós-Graduandos do campus da capital (APG-USP), Centro Acadêmico de Filosofia (CAF), Centro Universitário de Pesquisas e Estudos Sociais – Centro Acadêmico das Ciências Sociais (CeUPES), Centro Acadêmico de História (CAHIS), Centro Acadêmico de Relações Internacionais (GUIMA), Centro Acadêmico da FEA (CAVC), Centro Acadêmico da Engenharia de Produção (CAEP), Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica (CEE), Centro Acadêmico de Engenharia Civil (CEC), Grêmio da Poli (Gpoli), Centro Acadêmico do Instituto de Química (CEQHR), Centro Acadêmico Lupe Cotrim, da ECA (CALC), Centro Acadêmico Ruy Barbosa (Educação Física), Centro Acadêmico da Mecânica (CAM), Centro Moraes Rego (CMR), Associação dos Engenheiros Químicos (AEQ), Levante Popular, Juventude às Ruas, Grupo de Trabalho pela Estatuinte da USP (GT Estatuinte), Coletivo Político Quem, Coletivo Merlino, Coletivo Manifesto pela Democratização da USP, Liga Estratégia Revolucionária, Frente de Esculacho Popular, Fórum da Esquerda.

Local da atividade: Auditório de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, na Cidade Universitária.

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Livro “K.” é a expressão da dor de vítimas da ditadura | Caros Amigos

23/07/2012 | 11h39

Por Desirèe Luíse
Especial para Caros Amigos

Bernardo Kucinski: escrever aliviou sofrimento

“Às vezes nem eu mesmo acredito que escrevi. É especial, porque é uma espécie de descarrego. O livro nasce de um processo cíclico, que seria impossível de repetir”, afirmou o jornalista e escritor Bernardo Kucinski sobre sua mais recente publicação, o livro “K.”.

Resultado de um processo de maturação de mais de 40 anos do autor, a obra retrata a incessante busca de um pai por sua filha, vítima da ditadura militar no Brasil. A moça é Ana Rosa Kucinski, militante da resistência e irmã do autor. Em 1974, junto com seu companheiro, ela “foi desaparecida” – em oposição ao “desapareceu”, já que o verbo deixa margem para concluir que poderia ter ocorrido por livre e espontânea vontade, como Bernardo ressalta na narrativa. Continuar Lendo →

Anistia Internacional: Tim Cahill fala da tortura e Comissão da Verdade | Caros Amigos

Violência policial e tortura nas prisões estão listados no relatório

Por J.R. Penteado
Especial para Caros Amigos

A ONG Anistia Internacional divulgou no fim do mês de maio, em Londres, Inglaterra, seu relatório anual sobre direitos humanos. Caros Amigos entrevistou o responsável da AI pelo Brasil, Tim Cahill, sobre o trabalho da ONG e sobre a Comissão da Verdade, que vai investigar crimes cometidos pelos agentes da ditadura civil-militar.

No relatório da AI, um dos principais focos é a violência policial e a tortura no sistema carcerário. Para ler o relatório, clique aqui.

Leia abaixo a entrevista de Tim Cahill.
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Quantos lados tem a Comissão Nacional da Verdade? | Caros Amigos

01/06/2012 | 16h06

Por Pedro Estevam da Rocha Pomar

Instalada a Comissão Nacional da Verdade (CNV) em 16 de maio, tiveram início seus trabalhos. As primeiras declarações de alguns de seus membros soam lúgubres, ao admitir investigação dos “dois lados”. Ao mesmo tempo, a extrema-direita militar reage criando uma “comissão paralela” no Clube Naval, sem que o Ministério da Defesa tome medidas punitivas. Para entender esse quadro, vale a pena analisar a cerimônia de posse dos membros da CNV. Continuar Lendo →